sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Descoberta

Ponto de Vista – Alice
Meu Deus! Já passava das 9:00 e a Bella não tinha ligado ainda! Eu estava uma pilha de nervos, e então tudo piorou quando tive uma visão.
Um vampiro, de cabelo preto, liso e curto, branco e alto, e do lado dele Bella, a visão estava um pouco embaçada, lógico, porque Jacob devia estar por perto, mas mesmo assim essa visão me deixou atordoada. E mais! Alguma coisa na voz da Bella me deixou com a pulga atrás da orelha. Eu tinha q fazer alguma coisa!
- Jasper! – chamei.

Ponto de Vista – Bella
Era de manhã, eu e Jacob fomos a floresta ver nosso novo “amigo”.
Chegando lá ele estava sentado perto do chalé. (OBS: Eu tinha deixado ele ficar lá até as coisas se resolverem)
Ele olhou para nós enquanto arrancava as folhinhas de um raminho.
- Oi. – falei.
- Eae! – disse Jacob
- Ola. – disse ele.
- O chalé é confortável? – perguntei, é lógico q eu sabia que era.
- Sim, ele é muito bom. Obrigada.
- De nada, você merece um pouco de conforto depois de correr do Texas até aqui! – falei.
Ele só sorriu.
- Cara, mas me fala, onde esta esse tal de Henry? Você disse que ele veio pra cá.- perguntou Jacob.
- Sim, ele esta aqui. Mas não sei onde.
- Vamos procurá-lo então! – disse Jacob
- Eu juro que quando encontrar aquele desgraçado eu vou...
- Calma Richard! – eu o interrompi. – Fazer qualquer coisa com ele agora não vai ajudar em nada!
- Argh... Tem razão, mas... ah não sei do que sou capaz de fazer se vê-lo.
- Vamos encontrar ele, a cidade não é grande – disse Jacob cruzando os braços.
- É. – concordei.
Passaram-se alguns minutos quando Jacob disse:
- Bom, Bella, eu tenho que ir a reserva, os lobos parecem já saber de Richard.
- Certo. – eu disse e Jacob sumiu mata adentro.
Percebi que os olhos de Richard estavam negros, ele estava com fome, e não poderia matar mais ninguém, eu iria mostrar a ele como caçar animais.
- Com fome?
- Sim...
- Sabe, não precisa matar pessoas para se alimentar. – eu disse.
- Como não? – ele perguntou olhando para mim.
- Eu e minha família caçamos animais. – eu disse.
- Animais? – ele perguntou.
- Sim, não é a mesma coisa que sangue, mas da pro gasto.
Só bastou eu dizer isso e ele já estava de pé.
Corremos até que senti cheiro de um alce. Paramos de correr para não espanta-los. Teríamos que andar um pouco. Então Richard perguntou:
- Sua família esta, aqui em Forks?
- Não, estão no Alaska.
- Então, por que esta longe deles?
- Bem, eu e Jacob brigamos, então resolvemos ficar uma semana por aqui para nos acertarmos.
- Como é sua família?
- Bom – eu ri. – Tem Carlisle e Esme que são... nossos pais adotivos. Rosalie e Emmett, Alice e Jasper e Edward... – suspirei ao falar seu nome eu estava com saudades meu coração gélido se enchia de “dor” quando pensava nele. Eu realmente não suportava ficar seu Edward, a razão da minha vida. – E tem nossa filha Renesmee, quer dizer minha e de Edward.
- Edward? – ele perguntou meio surpreso. – Você é casada? Como vampiros tem filhos?
- Sim somos casados, bom engravidei antes de me tornar vampira.
Ele ficou mais surpreso ainda.
- Você...e um... vampiro namoravam?
- Aiai... longa historia.
Mostrei a ele como segurar os alces, e tudo mais.
Eram 14:00 eu ia voltar para casa, Charlie estava de folga e quase não nos víamos.
Entrei em casa ele estava com seu jornal, Sue tinha ido fazer compras no mercado.
- Olha quem apareceu! – disse ele.
- É... Pai tenho uma duvida.
- Ah é? E qual?
- Tem algum Henry Dawson aqui em Forks?
- Henry Dawson... Henry Dawson... humm tem sim ele acabou de se mudar. Por quê?
- Ãnh... Bem é... um amigo de Jacob o conhece e perguntou se ele estava aqui, por que... ele, ér... disse que ele viria para cá. – admito... essa quase não saiu.
- Humm...
- Sabe onde ele mora? Sabe pra mim passar o endereço ao amigo de Jacob.
- É acho que ouvi ele comentar alguma coisa como... Street Branches 113
- Ah claro... vou ir lá na reserva... Tchau – eu disse saindo as presas.
Street Branches 113 certo, era esse o endereço do assassino.
- Jacob! – gritei e ele saiu da garagem.
- Fala Bella alguma novidade?
- Sim, descobri o endereço de Henry. – o vento estava tão forte que meu cabelo estava sendo jogado de um lado para o outro. O céu estava nublado.
- Então vamos – disse ele pegando um casaco em cima da moto.
A Street Branches era o tipo de rua perfeita em Forks. O Asfalto perfeitamente posto na rua. As casas a 10 metros de distancia uma da outra. As faixadas bem pintadas... O numero 113 era no fim da rua. A pintura branca com uma varanda espaçosa.
Toquei a campainha.
Um homem alto, loiro de olhos azuis atendeu.
- Sr. Henry Dawson? – perguntei.
- Sim sou eu e você mocinha?
- Bella Cullen, e este é Jacob Black.  Estamos fazendo uma pesquisa para o jornal de Forks, sobre novos moradores. Podemos fazer algumas perguntas?
Ele pareceu pensar e jogou o peso do corpo na outra perna.
- Claro, entre.
Eu não sabia o que falar, muito menos Jacob. Eu iria improvisar. Peguei um bloquinho e uma caneta que eu deixara no bolso e perguntei.
- O senhor era de onde antes de vir para cá?
- Texas, não me arrependo de ter me mudado, aquele lugar era muito... Injusto. – ele disse.
Ah que ironia! Perfeito!
- O senhor morava com a família?
- Sim, com meu irmão e meus tios. Meu pai faleceu a pouco tempo.
- E, quais são seus objetivos aqui em Forks?
- Quero tranqüilidade.
Ótimo! Se livrar da policia... Tive vontade de perguntar: “Como você consegue dormir a noite sabendo que tirou a vida de alguém?” mas me segurei.
- Obrigado. Até mais.
Eu e Jacob saímos da casa, aliviados. Aquilo era muito ruim, a sensação...
- Já sabemos onde ele mora, o que vamos fazer?
- Primeiro vamos contar a Richard então ele entrara na justiça para recuperar as terras e quanto ao assassinato... Penso depois.
Fomos a floresta já estava de noite, umas 21:40 estávamos na frente do chalé.
- Já sabemos onde ele mora – eu disse.
- Perfeito e agora? – Richard perguntou.
- Você vai reassumir sua identidade Richard Dawson vai lutar pelas suas terras.
Apareceu um fio de esperança em seu rosto. Mas derrepente ouvimos um barulho. Era um cheiro familiar e estava se aproximando. Estava escuro mas eu conseguia ver. Era um vampiro. O vulto parou a 10 metros de nos e deixou algo cair no chão.
Quem era aquele ser?
Continua...

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